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Adolescentes | Alunos da unidade socioeducacional com idade superior a 12 anos completos até 18 anos incompletos. |
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Alunos | Alunos matriculados em unidade socioeducacional, podendo-se incluir crianças ou adolescentes. |
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Anonimização | Utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por meio dos quais um dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um titular de dados. |
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Banco de dados | Conjunto estruturado de dados pessoais, estabelecido em um ou em vários locais, em suporte eletrônico ou físico. É de nossa propriedade e está sob nossa responsabilidade. Seu uso, acesso e compartilhamento, quando necessário, será realizado respeitando direitos do titular de dados e os propósitos descritos nesta Política de Privacidade. |
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Consentimento | Manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada. |
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Controlador | Pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais. |
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Cookies | Pequenos arquivos enviados para o seu navegador ou dispositivos, que armazenam as suas preferências e outras informações sobre como e quando Nossos Ambientes são visitados, bem como a quantidade de pessoas que os acessam. |
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Crianças | Alunos da unidade socioeducacional com idade até 12 anos incompletos. |
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Dado anonimizado | Dado relativo ao titular de dados que não possa ser identificado, considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento. |
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Dado pessoal | São os dados relacionados a uma pessoa natural que possam torna-la identificada ou identificável. Por exemplo: Nome, número do CPF, preferências pessoais, endereço IP, geolocalização etc. |
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Dado pessoal sensível | Dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural. |
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Eliminação | Exclusão de dado ou de conjunto de dados armazenados em banco de dados, independentemente do procedimento empregado. |
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Encarregado de dados ou Encarregado | Pessoa indicada pelo Marista Brasil para atuar como canal de comunicação entre nós, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). |
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Legislação aplicável | Toda legislação que verse sobre privacidade e proteção de Dados Pessoais, especialmente a Lei nº 13.709/2018, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). |
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Legítimo interesse | Base legal de tratamento de dados pessoais prevista nos artigos 7º, IX, e 10 da LGPD, que valida o uso de dados a partir, em suma, (i) da legitimidade e legalidade dos interesses do Colégio/Escola ou de terceiros para a realização de determinado tratamento de dados pessoais, (ii) da avaliação da efetiva necessidade do tratamento para a finalidade pretendida pelo Colégio, e (iii) do equilíbrio entre os interesses do Colégio ou de terceiros e os direitos do titular, incluindo suas expectativas legítimas em relação ao tratamento de seus dados pessoais. |
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LGPD | Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018). |
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Nossos ambientes | Designa o endereço eletrônico maristabrasil.org e demais sites/aplicações/aplicativos vinculados ao Marista Brasil, inclusive de operações diversas. |
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Operador | Pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o tratamento de dados pessoais em nome do controlador. |
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Pessoa natural | Trata-se do ser humano, também nominado Titular de Dados ou Titular a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento, nos Nossos Ambientes e que podem ser compartilhados com o Marista Brasil. Por exemplo: pais, responsáveis financeiros, alunos, aprendizes, visitantes etc. |
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Política | Esta Política de privacidade, que tem como intuito regular os direitos e deveres do Colégio/Escola no que tange à proteção de dados pessoais e dados pessoais sensíveis. |
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Potenciais alunos | Pessoas naturais que não estão matriculadas no Colégio/Escola, mas estão na fase de pré-matrícula ou de conhecimento dos serviços prestados pelo Colégio/Escola. |
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Responsável financeiro | Aquele que deverá arcar com os custos e mensalidades do Colégio/Escola. |
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Responsável judicial | Aquele nomeado pelo poder judiciário para exercer poderes de representação dos alunos ou potenciais alunos. |
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Responsável legal | Pais dos alunos ou potenciais alunos. |
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Titular de dados ou Titular | Pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento. |
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Tratamento de dados pessoais ou Tratamento | Toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração. |
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Unidade Socioeducacional ou Marista Brasil | Colégio Marista ou Escola Marista que faz parte do Marista Brasil. |
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Usuários | Alunos, responsáveis legais, responsáveis financeiros, responsáveis judiciais e potenciais alunos. |
Titular de Dados | Forma de Coleta | Dados Pessoais Tratados | Finalidades | ||
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Dados de cadastro de alunos |
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Possibilitar a inscrição, concessão de bolsas, matrícula e rematrícula. | ||
Efetivar procedimentos de cobrança e defesas em processos judiciais. | |||||
Dar cumprimento a obrigações legais ou regulatórias, tais como compartilhamento com autoridades e retenção de dados. | |||||
Garantir a segurança do aluno. | |||||
Emitir declarações acadêmicas, certidões e histórico escolar. | |||||
Possibilitar rotinas pedagógicas e administrativas decorrentes dos serviços contratados. | |||||
Dados de performance dos alunos | Informação produzida no decorrer da prestação de serviços educacionais, a partir do CPSE. | Controle de frequência, avaliações, histórico escolar, trabalhos redigidos e apresentados, resultados e notas, advertências, informações sobre comportamento e todo o histórico escolar do aluno. | Viabilizar a prestação dos serviços contratados. | ||
Dados pessoais dos alunos – fotos, vídeos e voz | Informação fornecida pelo titular e/ou seu responsável legal/judicial ou coletada pelo Colégio/ Escola. | Dados de imagem e voz do aluno captados durante atividades pedagógicas, esportivas, culturais e religiosas promovidas pelo Marista Brasil. | Divulgar os eventos do Colégio para a comunidade escolar (uso doméstico) e para o público (uso não doméstico). | ||
Divulgar resultados obtidos pelo aluno em atividades, tais como olimpíadas escolares e competições acadêmicas, por meio de cartazes, banners, jornal ou revista do Colégio/Escola, informativos e quaisquer informativos, incluindo-se distribuição gratuita por meio de quaisquer mídias, inclusive por meio do site/portal do Colégio/Escola na Internet, em suas redes sociais e quaisquer canais vinculados ao Colégio/Escola. | |||||
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Informação fornecida pelo titular e/ou seu responsável legal e produzida no decorrer da prestação de serviços educacionais. | Condições de saúde (atestados médicos), relatórios de profissionais da saúde (laudos), alergias detectadas, dados oriundos de visitas à enfermaria e, a percepção, pelos profissionais do Marista, de eventuais questões de saúde que afetem o desenvolvimento escolar do aluno, como deficiências cognitivas, problemas psicológicos. | Zelar pela vida e saúde dos alunos. | ||
Possibilitar atendimento emergencial. | |||||
Elaborar técnicas de ensino específicas para alunos com alguma necessidade educacional especial. | |||||
Dados de cadastro dos responsáveis legais e/ou financeiros | Informação fornecida pelo(s) titular(es) ou obtida de bureaux de créditos (quando não tivermos mais um relacionamento contratual, os responsáveis que tiverem pendências financeiras conosco e não conseguirmos atualizar os dados cadastrais diretamente). | Nome, CPF, RG, endereço, e-mail, telefone, estado civil, profissão, nome do aluno, data de nascimento, assinatura do responsável. | Possibilitar a inscrição, concessão de bolsa, matrícula e rematrícula. | ||
Efetivar procedimentos de cobrança e defesas em processos judiciais. | |||||
Promover o cumprimento de obrigações legais ou regulatórias, tais como compartilhamento com autoridades e retenção de dados. | |||||
Possibilitar rotinas pedagógicas e administrativas correlatas aos serviços contratados. | |||||
Contatar os responsáveis legais e enviar informativos e comunicados. | |||||
Emitir documentos como boletos e declarações. | |||||
Dados financeiros dos responsáveis legais e/ou financeiros | Informação fornecida pelo(s) titular(es) ou produzida pelo Colégio/Escola. | Dados como o histórico de pagamentos, a taxa de inadimplência ou atraso, o valor da anuidade e os documentos e informações exigidas para análise de concessão de bolsas de estudos nos termos da Lei n.º 12.101/2009. | Possibilitar a concessão de bolsas para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. | ||
Efetivar procedimentos de cobrança e defesas em processos judiciais. | |||||
Possibilitar a verificação de status de pagamento (e adimplência) para renovação de matrículas. | |||||
Dados pessoais de usuários e eventualmente terceiros (imagens de câmeras de videomonitoramento interno) | Dados capturados dos usuários diretamente no dia a dia escolar. | Imagens de usuários. | Viabilizar o acompanhamento da rotina diária do Colégio/Escola e auxiliar a identificação de possíveis irregularidades. | ||
Dados pessoais dos alunos – imagem e voz | Dados capturados por meio das plataformas on-line de ensino. | Dados de imagem e voz do aluno captados durante as aulas. | Viabilizar o ensino na modalidade híbrida/ remota e disponibilização das aulas à turma. | ||
Dados pessoais de usuários ou terceiros | Dados obtidos durante a navegação pelo site. | Dados referentes à data e hora de uso do site Marista Brasil (provedor de aplicação) a partir de um determinado endereço IP. | Dar cumprimento à obrigação imposta aos provedores de aplicação pelo Marco Civil da Internet (Lei n.º 12.965/2014). | ||
Dados obtidos por meio de canal “Fale conosco” ou “Portal de Privacidade” | Nome, e-mail, telefone, CPF, data nascimento, relação com o Colégio. | Tomar ciência sobre as dúvidas, sugestões e críticas sobre o Colégio. | |||
Dados pessoais de usuários | Informações coletadas diretamente do usuário por meio do “Marista conectado”. | Dados cadastrais, financeiros, sobre notas, faltas, credenciais para acesso à plataforma, dados sobre o último acesso (dados de uso, dispositivo utilizado), IP. | Viabilizar o acesso à plataforma interna, cujo objetivo é mediar o relacionamento pedagógico, administrativo e financeiro com os usuários de forma on-line. | ||
Dados pessoais do denunciante (irmão, colaborador, fornecedor, estudante, familiar, outro), denunciado (irmão, colaborador, fornecedor, estudante, familiar, outro) Vítima: Aluno. | Dados coletados por meio do “Canal conversa franca”. | Denunciante: nome, telefone, e-mail (caso o denunciante tenha se identificado). Denunciado: dados determinados pelo denunciante visando à identificação do denunciado, que podem conter nome e relacionamento com o Marista Brasi. Aluno: nome, arquivos comprovantes (vídeo, fotos), série/turma, unidade em que estuda. Informações a respeito de situações de violência contra crianças e adolescentes. Tais informações são tratadas com o mais absoluto sigilo e confidencialidade pela Instituição. | Receber e dar tratamento administrativo e/ou judicial a denúncias de violações aos direitos da criança e do adolescente no ambiente escolar ou familiar. | ||
Dados pessoais do denunciante (irmão, colaborador, fornecedor, estudante, familiar, outro), denunciado (irmão, colaborador, fornecedor, estudante, familiar, outro) | Dados coletados por meio do “Canal de Denúncias – Programa de Integridade”. | Denunciante: nome, telefone, e-mail (caso o denunciante tenha se identificado). Denunciado: dados determinados pelo denunciante visando à identificação do denunciado, que podem conter nome e relacionamento com o Marista. Denunciado: nome, arquivos comprovantes (vídeo, fotos), série/turma, unidade em que estuda. Informações a respeito de situações violações ao Código de Conduta da Instituição. Tais informações são tratadas com o mais absoluto sigilo e confidencialidade pela Instituição. | Receber e dar tratamento administrativo e/ou judicial a denúncias de violações aos direitos da criança e do adolescente no ambiente escolar ou familiar. |
Com quem compartilhamos | Finalidade | |
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O Colégio/Escola pode compartilhar os dados pessoais dos alunos com empresas parceiras com o intuito de prestar serviços educacionais complementares ou relacionados diretamente aos serviços educacionais, como transportes, empresas de serviço de passeios pedagógicos, atividades extracurriculares, plataforma de ensino educacional, empresas que oferecem plataformas on-line de fomento ao aprendizado, simulados virtuais, agenda digital, eventos, atividades diárias. | |
Parceiros auxiliares das rotinas administrativas | O Colégio/Escola pode compartilhar dados dos usuários com terceiros auxiliares nas rotinas administrativas, financeiras e judiciais, tais como escritórios de advocacia, escritórios de contabilidade, cartórios, bureaux de crédito (para atualização de dados cadastrais de representantes legais com os quais já tivemos relacionamento contratual e que possuem débitos conosco e, se for o caso, negativação de devedores representantes legais ou financeiros). Neste caso, o compartilhamento ocorrerá, caso necessário, para: (i) o nosso legítimo interesse ou o de terceiros, desde que consideremos que tal interesse não infrinja direitos e liberdades fundamentais do usuário, sendo necessária a proteção de seus dados pessoais; (ii) segurança, (iii) exercício regular de direitos em processos judiciais, (iv) para resguardar a segurança de qualquer pessoa, e/ou (v) para impedir a morte ou danos físicos iminentes. | |
Prestadores de serviços de fotografia | O Colégio/Escola pode compartilhar os dados pessoais dos alunos e de representantes legais com empresas parceiras que prestem serviços de recordação fotográfica, para a finalidade de registro fotográfico das atividades regulares do Colégio/Escola, registro de atividades sociais, religiosas e outros eventos do Colégio/Escola (celebrações, bailes, festas, olimpíadas, competições acadêmicas, formaturas etc.), inclusive com a finalidade de viabilizar a aquisição, pelo responsável legal, de tais registros para recordação para o aluno e seu responsável legal, ou para divulgação para uso não doméstico, conforme previsto nesta Política. | |
Prestadores de serviços de tecnologia | Prestação de serviços técnicos que operam a infraestrutura técnica e tecnológica de que necessitamos para a gestão interna do Colégio/Escola, para disponibilizar o portal e para hospedagem dos sistemas do Colégio/Escola, em particular fornecedores que alojam, guardam, geram e mantêm o portal, o seu conteúdo e os dados pessoais que processamos. | |
Autoridades | Em razão de obediência à lei ou ordem judicial, compartilharemos os dados pessoais do usuário quando acreditarmos que seja necessário para o cumprimento de uma obrigação legal ou regulatória, como nos casos em que compartilhamos dados com as Secretarias ou Conselhos de Educação municipais, estaduais, MEC, Conselho Tutelar, Polícias ou Ministério Público nos termos da legislação aplicável, ou para responder a um processo legal válido, como um mandado de busca, uma ordem judicial ou uma intimação. | |
Hospitais e clínicas médicas | Os dados pessoais sensíveis dos alunos podem ser compartilhados com os hospitais e com quaisquer terceiros exclusivamente para a segurança, proteção da vida e/ou incolumidade física do aluno, sempre preservando o seu melhor interesse, nos casos de atendimento emergencial dos alunos ou adoção de medidas urgentes para proteção deles. |
Categoria dos Cookies tratados | Finalidade do uso |
Funcionalidade | Os cookies ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros. |
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Publicidade | Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias. |
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), tem como objeto o tratamento de dados pessoais, em meios físicos ou digitais, por pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, tendo como finalidade a proteção dos direitos fundamentais de liberdade e de privacidade. Essa proteção alcança apenas os dados de pessoas naturais, ou seja, a LGPD não almeja guardar ou defender dados de pessoas jurídicas, como empresas. Isso porque a privacidade é um direito próprio dos indivíduos, não de entidades. A LGPD é muito importante no âmbito interno, pois faz com que aqueles que tratam dados pessoais sejam obrigados a cumprir com certos deveres, sendo vedada a utilização abusiva dos dados dos cidadãos – como a venda, a utilização para fins diversos, entre outros. Por meio da LGPD, os indivíduos também terão mais acesso a informações e controle sobre o que é feito com os seus dados pessoais. Também é muito relevante no âmbito internacional, pois é desejável que os dados pessoais sejam protegidos e tratados adequadamente no território brasileiro, para viabilizar o estabelecimento de relações diversas – por exemplo, comerciais – com países estrangeiros e com organismos internacionais, como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A LGPD não é aplicada ao tratamento de dados pessoais: • realizado por pessoa natural para fins exclusivamente particulares e não econômicos; • realizado para fins exclusivamente jornalístico, artísticos ou acadêmicos; • realizado para fins exclusivos de segurança pública, defesa nacional, segurança do Estado ou atividades de investigação e repressão de infrações penais; • provenientes de fora do território nacional e que não sejam objeto de comunicação, uso compartilhado de dados com agentes de tratamento brasileiros ou objeto de transferência internacional de dados com outro país que não o de proveniência, desde que o país de proveniência proporcione grau de proteção de dados pessoais adequado ao previsto nesta Lei.
Dados pessoais são qualquer informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável. Exemplos de dados pessoais são: nome, CPF, telefone, endereço, escolaridade, endereço, entre outros. Para compreender a diferença entre “identificada” e “identificável”, é preciso entender que nem sempre um dado, sozinho, pode identificar o seu titular. Contudo, quando combinado com outros dados, pode gerar uma informação que identifica o titular de dados. Por exemplo, não é tão fácil identificar uma pessoa sabendo apenas qual é a sua idade. Todavia, se se tem conhecimento também de seu CPF, seu telefone, seu endereço, sua escolaridade e outros, talvez seja mais fácil descobrir a quem esses dados dizem respeito, mesmo sem saber, num primeiro momento, o seu nome. Os dados pessoais também podem se tornar dado pessoal sensível, quando analisados sob a ótica do contexto e da consequência. Um nome como Hussain Al-Baghdadi indica a origem étnica do indivíduo “árabe”, o que em determinados contextos pode criar uma situação de constrangimento ou descriminação.
Por sua vez, dados pessoais sensíveis são dados pessoais sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural. Esses dados devem ser ainda mais protegidos, pela lei e por aqueles que os tratam, pois, se mal utilizados, podem violar direitos personalíssimos e até mesmo gerar situações de constrangimento, ameaça ou discriminação.
O art. 5° da LGPD determina que o tratamento de dados pessoais é toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração. O tratamento de dados pessoais pode se dar tanto de forma física ou digital, verbal ou visual. Toda vez que os dados pessoais de alguém são pedidos para a realização de cadastro numa loja, numa escola, num serviço de saúde, entre outros, está ocorrendo o tratamento de dados pessoais. Não importa se os dados em questão não são sensíveis ou se, numa primeira vista, a situação parece ser inofensiva. O tratamento de dados pessoais deve respeitas os princípios e os direitos estabelecidos pela LGPD.
O tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes poderá ser realizado com base nas hipóteses legais previstas no art. 7º ou no art. 11 da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), mas sempre observando o seu melhor interesse.
O controlador de dados é o responsável por decidir a respeito do tratamento de dados. Pode ser uma pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado.
O operador, por sua vez, é aquele que realiza o tratamento de dados em nome do controlador. Também pode ser uma pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado.
O encarregado de dados é a pessoa indicada pelo controlador e operador para atuar como canal de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). O encarregado de dados pode responder por um grupo de empresas, desde que tenha capacidade para isso. O encarregado dever ter conhecimentos multidisciplinares, inerentes à função, como conhecimento jurídico, tecnológico e práticos no que se refere à proteção de dados.
A LGPD determina que as atividades de tratamento de dados pessoais devem observar, além da boa-fé, os seguintes princípios:
· finalidade: o tratamento deve ter propósitos legítimos, específicos, explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de forma incompatível com essas finalidades;
· adequação: o tratamento deve ser compatível com as finalidades informadas ao titular, de acordo com o contexto do tratamento;
· necessidade: o tratamento deve ser limitado ao mínimo necessário para a realização de suas finalidades, com abrangência dos dados pertinentes, proporcionais e não excessivos em relação às finalidades do tratamento de dados;
· livre acesso: aos titulares é garantida a consulta facilitada e gratuita sobre a forma e a duração do tratamento, bem como sobre a integralidade de seus dados pessoais;
· qualidade dos dados: aos titulares é garantida exatidão, clareza, relevância e atualização dos dados, de acordo com a necessidade e para o cumprimento da finalidade de seu tratamento;
· transparência: aos titulares são garantidas informações claras, precisas e facilmente acessíveis sobre a realização do tratamento e os respectivos agentes de tratamento, observados os segredos comercial e industrial;
· segurança: devem ser utilizadas medidas técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou difusão;
· prevenção: devem ser adotadas medidas para prevenir a ocorrência de danos em virtude do tratamento de dados pessoais;
· não discriminação: é vetada a realização do tratamento para fins discriminatórios ilícitos ou abusivos;
· responsabilização e prestação de contas: o agente deve demonstrar a adoção de medidas eficazes e capazes de comprovar a observância e o cumprimento das normas de proteção de dados pessoais e, inclusive, da eficácia dessas medidas.
Os art. 18 e 20 da LGPD determinam que os titulares têm direito a:
confirmação da existência de tratamento;
acesso aos dados pessoais;
correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados;
anonimização, bloqueio ou eliminação de dados pessoais desnecessários, excessivos ou tratados em desconformidade com o disposto nesta Lei;
portabilidade dos dados pessoais a outro fornecedor de serviço ou produto, mediante requisição expressa e observados os segredos comercial e industrial, de acordo com a regulamentação do órgão controlador;
portabilidade dos dados a outro fornecedor de serviço ou produto, mediante requisição expressa, de acordo com a regulamentação da autoridade nacional, observados os segredos comercial e industrial
eliminação dos dados pessoais tratados com o consentimento do titular, exceto nas hipóteses previstas no art. 16 desta Lei;
informação das entidades públicas e privadas com as quais o controlador realizou uso compartilhado de dados pessoais;
informação sobre a possibilidade de não fornecer consentimento e sobre as consequências da negativa;
Solicitação da revisão de decisões tomadas unicamente com base em tratamento automatizado de dados pessoais que afetem seus interesses, incluídas as decisões destinadas a definir o seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de crédito ou os aspectos de sua personalidade.
A LGPD descreve no art. 7º, dez bases legais para o tratamento de dados pessoais. As bases legais são hipóteses que autorizam os controladores de dados a utilizar os dados pessoais dos titulares de dados, considerando os princípios da legislação e as medidas de segurança, técnicas e administrativas, aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou difusão. As bases legais são: consentimento; cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador; quando necessário para a execução de contratos ou procedimentos preliminares relacionados a contratos do qual seja parte o titular, a pedido do titular; para o exercício regular de direitos em processo judicial, administrativo ou arbitral; para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular; para a tutela da saúde; para atender aos interesses legítimos do controlador ou de terceiros, exceto no caso de prevalecerem direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção de dados pessoais; e para a proteção do crédito.
A ANPD é o órgão da administração pública federal responsável por zelar pela proteção de dados pessoais e por regulamentar, implementar e fiscalizar o cumprimento da LGPD no Brasil.
Em agosto de 221, entraram em vigor as sanções administrativas previstas pelo art. 52 da LGPD, que devem ser aplicadas pela ANPD. As sanções são as seguintes:
advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas;
multa simples, de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por infração;
multa diária, observado o limite total a que se refere o inciso II;
publicização da infração após devidamente apurada e confirmada a sua ocorrência;
bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua regularização;
eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração;
suspensão parcial do funcionamento do banco de dados a que se refere a infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período, até a regularização da atividade de tratamento pelo controlador;
suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados pessoais a que se refere a infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período;
proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas a tratamento de dados.
Nesses casos, os titulares devem, primeiramente, entrar em contato com o controlador de dados e apresentar suas solicitações formalmente. Caso não sejam atendidas, devem entrar em contato com a ANPD, identificando a si mesmos, ao seu representante (se for o caso) e o agente de tratamento. Isso deve ser feito por meio do sistema de Peticionamento Eletrônico do Sistema, utilizando o Protocolo Central – Documentos para outras Unidades e Órgãos da Presidência da República.
A capacidade civil significa que uma pessoa tem aptidão para exercer direitos. A capacidade é a regra à qual algumas exceções: são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Por sua vez, são relativamente incapazes os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; os ébrios habituais e os viciados em tóxico; e, aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade.
Nos casos em que um titular não tenha capacidade civil para exercer seus direitos, deve ser assistido por seus pais, tutores ou curadores.
A legitimidade é a capacidade de uma pessoa de adquirir e buscar a concretização de um determinado direito, sendo seu titular ativo ou seu representante legal de outra pessoa. Um aluno de 12 anos, por exemplo, deve ser representado por seu responsável, tutor ou curador, para ter acesso ao tratamento de seus dados pela escola. Caso um tio ou outro parente requisite o acesso em nome do aluno, não será possível, por não haver legitimidade para representá-lo.
Autenticidade se refere à veracidade da alegação de origem ou a autoria das informações. Se uma pessoa solicita acesso aos dados de um aluno a uma escola alegando ser seu representante legal, deve comprovar que de fato possui esse status. A comprovação da autenticidade pode ser feita por meio de uma foto do solicitante com o seu documento de identificação pessoal ao lado do rosto, por exemplo. Desse modo, a autenticidade deve ser comprovada para que se dê o exercício dos direitos dos titulares, seja pela requisição pessoal ou por seu representante legal.
É um procedimento para verificar/validar se o titular de dados realmente é quem alega ser. Este procedimento busca garantir, no caso de exercício dos direitos do titular, que as resposta serão encaminhadas a pessoa correta.